Postagens populares

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Outro poema.

Uma cama perfumada de flores, um manto de orvalho.
Um doce aroma que enchia o quarto.
No quarto, dois corpos que entre os lenções se amavam.
Dois corpos enredados como as trepadeiras no jardim.
Eras tu quem amava nessa cena monstruosa,
Era teu corpo aquele que se enredava.
Era outro a quem tu beijavas.
Era outro a quem tu amavas.
Era a mim a quem tu enganavas.
A mim foi a quem disteis às espinhas dessas flores,
Fio a mim a quem semeaste a dor.
Fui eu quem colheu a tua colheita maldita,
E fui eu quem pôs o final a tão nefasto amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário